Esta é a região delimitada na via é essencial para o licenciamento de trens através de blocos fixos, essa secção é definida dividindo os trilhos com talas isolantes geralmente de 3 km em 3 km, como o trecho esta isolado, ocorre a passagem de corrente apenas por aquele setor. Quando ocorre um curto-circuito na região isolada, o centro de controle operacional é sinalizado, este curto circuito representa a presença ou não de uma ocupação (por um trem) naquele setor.
Imagem: Brasil Ferroviário (www.brasilferroviario.com.br)
Trecho Isolado (Imagem: Brasil Ferroviário)
Este curto-circuito na secção de bloqueio ocorre pois a corrente elétrica que é inserida pela fonte nos trilhos não corre por todo o percurso proposto, mas antes é interrompido pelas rodas do trem. As rodas do trem tem esta capacidade porque são produzidas em material metálico, que conduzem com facilidade energia elétrica.
Este fenômeno é detectado pelos sensores e circuitos elétricos e são transmitidos para a sinalização de via e para o CCO.
Segue trecho de via com o circuito completo, sem ocupação:
Circuito de Via (Imagem: Revista Ferroviário)
Agora abaixo está a imagem do setor de via com ocupação:
Circuito de Via (Imagem: Revista Ferroviária)
Observe que na segunda imagem a corrente percorre um caminho reduzido.
Vamos comparar Blocos Móveis e Blocos Fixos?
Veja que no Bloco Fixo, só se pode adicionar um trem por trecho, pois ele inicia a ocupação da via e desocupa quando finaliza o trecho. Este bloco fixo é formado pelo sistema mostrado acima, denominado “secção de bloqueio”.
Imagem: Brasil Ferroviário (www.brasilferroviario.com.br)
Já no Bloco Móvel, como o monitoramento é via satélite, não se cria blocos fixos, mas sim blocos móveis, mantendo desta forma a distância entre os trens.
Imagem: Brasil Ferroviário (www.brasilferroviario.com.br)