Na empresa MRS, o TAG é um dispositivo instalado nas locomotivas e vagões. Este equipamento contém um código, algo similar a um número de série. Esse número é atrelado, na base de informações da companhia, ao vagão ou locomotiva no qual está afixado. Assim, é possível ter acesso às informações sobre cada um desses ativos ferroviários.
“Fazendo uma analogia, é como se fosse o CPF do vagão ou da locomotiva. Através do código presente em cada um desses TAGs, pode-se ter acesso ao histórico completo daquele ativo, inclusive é possível saber qual foi a sua última manutenção”, conta Heleno Paiva, especialista da Gerência de Engenharia da Malha.
O Leitor de TAGs realiza a identificação dos vagões e locomotivas através de uma antena instalada no meio da linha e entre os dormentes. A antena emite um sinal, que é refletido pelo TAG (instalado em cada um dos vagões e locomotivas) com a sua identificação.
“Antigamente, os alarmes eram identificados pela posição do vagão e do eixo alarmados, então tinha-se o conhecimento de que o vagão com defeito era o 45º do trem, por exemplo. O ganho que conseguimos com este equipamento é obter uma base de dados confiável, ou seja, um histórico com todas as informações sobre cada vagão, ou locomotiva, ao longo dos anos”, finaliza.
Parte do texto e imagens de propriedade da MRS Logísica.