Após o processo de terraplenagem, se aplica o processo de drenagem, para que as correções realizadas no solo se mantenham. A drenagem é um processo que tem como objetivo escoar as águas de terrenos encharcados através de tubos, túneis, canais, valas e fossos, permitindo desta forma o trabalho de correções de nível e compactação dos solos, proporcionando base para a implantação do […]
Na ferrovia, acompactação do solo se define como o processo demelhorar as propriedades do terreno através de processos mecanizados. A função principal é, após o término da correção geométrica, reduzir ou eliminar o solo fofo (com ar) e heterogêneo, reduzindo desta forma sua deformabilidade e aumentando sua estabilidade. Mas deve-se diferenciar os processo de compactação e consolidação, ambas tem como […]
Plataforma: A plataforma se define como a superfície desejável (plana) para a implantação da superestrutura, seguindo os padrões e parâmetros técnicos para a perfeita sustentação de todo o aparelho ferroviário, juntamente com os periódicos esforços causados pelo transito do material rodante. Processo de Criação da Plataforma (https://www.satel.com.br/tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-terraplenagem/) Talude: Talude é um plano de terreno inclinado em rampa com função principal […]
Esta fase de implantação da ferrovia tem como objetivo corrigir o terreno desnivelado para adequá-lo aos parâmetros exigidos pela ferrovia. Para se criar uma plataforma (superfície plana) se retira material dos locais em altura (corte ou escavação) e se deposita nos rebaixos (buracos), através de aterro. E também se realiza, em alguns casos, a compactação do terreno proporcionando desta forma […]
São chapas de aço, com furos necessários a fixação nos dormentes, com dispositivos para colocação de grampos elásticos, no caso das linhas com fixação elásticas; servem para apoiar o patim no trilho. A secção transversal tem uma inclinação aproximada de 1:20 ou 1:40 para o lado interno da via. Essa inclinação é necessária para possibilitar um melhor contato entre a […]
O lastro é um elemento granular que é aplicado entre o dormente e o sublastro, sua função principal é absorver os impactos aplicados pelo dormente e repassá-los de forma distribuída ao sublastro. As características mais desejáveis para o lastro são as seguintes: O lastro é aplicado também nas laterais dos trilhos, é contado o espaço de 30 centímetros para cada […]
Cremalheira é um trilho central que funciona através de uma peça mecânica com uma engrenagem ajustada de modo a converter o movimento rotacional do maquinário em movimento retilíneo, ajudando desta forma a tracionar as locomotivas pelos trilhos de alta inclinação. No Brasil a concessionária MRS possui um sistema exclusivo aplicado às ferrovias, este sistema está localizado na Serra do Mar. […]
Dormentes são as peças retangulares colocadas transversalmente à via férrea e sobre as quais os trilhos se assentam, e são fixados, este item tem como objetivo receber e transmitir ao lastro os esforços de flexão, produzidos em decorrência da circulação do material rodante. Também é responsável por não permitir que a bitola se alargue, ou seja, mantem a bitola em seu tamanho […]
Amv’s: Um AMV (Aparelho de Mudança de Via) é um conjunto de acessórios, máquinas e componentes que são projetados para permitir ao material circulante transitar de uma linha para outra, assegurando a continuidade da via para um determinado caminho. No mundo ferroviário o AMV, também é chamado de chave. Ex: “Já fez a chave?”. Significa: “Já fez a alteração de […]
Os acessórios de fixação dos trilhos aos dormentes podem ser rígidos ou elásticos. Elementos de Fixação (Imagem 31) Fixações Rígidas: Fixações rígidas são as realizadas por pregos e parafusos. É o mais simples tipo de fixação e o menos eficiente, os fixadores soltam com o tempo devido à vibração, perdendo a capacidade de resistir a esforços longitudinais. Os elementos mais […]
As talas de junção são peças de aço ajustada e fixada, aos pares, por meio de parafusos, porcas e arruelas de pressão, na junta dos trilhos para assegurar continuidade da superfície de rolamento da via. A junção é feita por duas talas justapostas, montadas na alma do trilho e apertadas com quatro a seis parafusos de alta resistência com torque […]
Os trilhos são duplas paralelas de perfis de aço alinhados e nivelados de forma estratégica a suportar o primeiro contato do material rodante sobre si. Estes são fixados ao dormente com objetivo de manter sua firmeza, dando estabilidade aos veículos, bem como também manter sua bitola (conteúdo que será abordado mais a frente). Os formatos de trilho que tiveram a […]
A abertura de caminho para a implantação de uma estrada de ferro depende de muitas atividades preliminares de preparação do solo, pois o terreno selecionado geralmente se encontra em seu estado natural, também chamado de “solo in natura”. Logo, se faz necessário a aplicação dos processos de seleção e marcação do solo, limpeza de faixa, desmatamento, destocamento, terraplenagem e drenagem […]
A infraestrutura ferroviária basicamente se define como a base da ferrovia, em outras palavras, pode-se definir este item como o conjunto de obras e técnicas que dão o alicerce a estrada de ferro. Este “caminho” é obtido a partir das atividades de abertura de caminho, terraplenagem, drenagem de solo e obras de arte especiais, além de outros processos, que unidos […]
A superestrutura ferroviária é definida como o conjunto dos seguintes itens, trilhos, dormentes, lastro, sublastro, AMV’s, itens de fixação, que devidamente aplicado sobre a infraestrutura ferroviária, oferece base e direcionamento para o trânsito dos materiais rodantes. De forma resumida material rodante são locomotivas, vagões, carros (vagões de passageiro) e equipamentos de manutenção sobre trilhos. Elementos da Superestrutura (Imagem: Informajf)