TRENS SE TORNAM ALVOS DE MANIFESTANTES NO CHILE:
A capital chilena vive o sétimo dia de “manifestações”, vandalismo e confrontos violentos entre manifestantes e forças estatais. Os protestos pela interrupção do aumento nas passagens de metrô seguiram mesmo após o presidente do Chile, Sebastián Piñera, anunciar no sábado (19) sua revogação.
O senador chileno Manuel José Ossandón, do partido Renovación Nacional (RN), lançou ontem uma polêmica ao afirmar que os protestos populares em seu país foram organizados por “gamers”. A informação teria sido passada a ele por um hacker de Puente Alta, cidade da região metropolitana de Santiago da qual foi prefeito entre 2006 e 2012. Diante da informação recebida previamente, Ossandón teria avisado ao Palácio de la Moneda, sede da Presidência da República do Chile, a respeito das manifestações que ocorreriam. No entanto, segundo ele, nada foi feito.
“Eu avisei, porque um hacker de Puente Alta (…) me disse que grupos de pessoas estão conectados por videogames e vão queimar estações do metrô. Eu avisei imediatamente em La Moneda. E queimaram todas! Então, ao invés de mandarem militares às ruas, deveriam ter cuidado da infraestrutura crítica”, disse o senador Manuel José Ossandón.
Imagem: Jonathan Oyarzun/Aton Chile/AFP
Na noite de sábado (19), “manifestantes” atacaram vidraças de prédios, destruíram semáforos, queimaram ônibus e invadiram e incendiaram um supermercado. O balanço oficial divulgado nesta segunda-feira (21) aponta 11 mortes nos protestos.
O metrô, um dos motivos que iniciaram a onda de protestos se tornou um dos principais alvos de ataque dos “manifestantes”, que quebraram parte da estrutura das estações e incendiaram parte do material rodante.
Veja o vídeo abaixo que demonstra os ataques:
Quase 10 mil integrantes das Forças Armadas foram mobilizados para atuar contra os protestos.
Imagens: Whatsapp (Seguidores do BF) / UOL
Artigo escrito por Lucas Evaristo em 24/10/2019.