Vagão com varanda e cabelos ao vento?
Sim. Este é o projeto assinado pela arquiteta Lucille Amaral para o projeto “retrofit” que foi inteiramente desenvolvido com materiais sustentáveis de madeira de lei. Essa recriação foi realizada sobre um vagão original de 1954, arrematado no Espírito Santo e enviado para Curitiba – PR para que a reforma fosse realizada.
Este vagão que deverá circular em breve pelo Paraná foi batizado de “Barão do Serro Azul”, em homenagem a Ildefonso Pereira Correia, o maior produtor de erva-mate do mundo. O grande personagem da história, o poderoso Barão, foi assassinado em 20 de maio de 1894 no km 64 da ferrovia Paranaguá – Curitiba durante a Revolução Federalista.
O trajeto de Curitiba a Morretes no litoral do estado do Paraná é considerado um dos mais bonitos do mundo pelo jornal americano “The Wall Street Journal”, dura por volta de quatro horas e pode se estender um pouco mais dependendo de paradas em meio à ferrovia.
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Ilustração de como será o vagão.
A ferrovia está localizada no coração da Mata Atlântica e conta com paisagens de tirar o fôlego. No caminho estão 13 túneis, a cadeia de montanhas do Marumbi (cartão postal do estado que atinge 1.539 metros de altitude) e várias quedas d’água: incluindo o Véu da Noiva, com 80 metros de altura. Durante o passeio, um guia bilíngue (inglês/português) estará a bordo contando a história do estado e dos trilhos.
Visual da estrada de ferro Curitiba/Morretes.
Escrito, Editado e Revisado por Lucas Evaristo.
Imagens e Fonte Secundária Tribuna PR.