A chegada da inteligência artificial (IA) tem gerado um debate intenso sobre seus impactos em diversos setores, e o ramo ferroviário não é exceção. Muitas vezes, a percepção comum é de que a IA e a automação vão substituir os empregos humanos, criando uma sensação de insegurança e incerteza. No entanto, é essencial compreender que a entrada da IA no setor ferroviário não deve ser encarada como uma ameaça, mas sim como uma oportunidade para a criação de novos nichos de mercado e para a transformação positiva das funções existentes.
Historicamente, a introdução de novas tecnologias tem provocado mudanças significativas nas indústrias, mas, ao contrário do que se imagina, essas mudanças muitas vezes não resultam na eliminação de empregos. Em vez disso, elas alteram a natureza das funções e criam novas oportunidades. Um exemplo clássico disso é a introdução das portas elétricas. Quando as portas automáticas começaram a ser usadas em edifícios e transportes, não substituíram os chaveiros ou porteiros; em vez disso, elas na verdade criaram um novo nicho de mercado, que agora coexiste com o de portas convencionais.
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